Função divisor

Em matemática, especialmente na teoria dos números e na teoria analítica dos números, uma função divisor, mais apropriadamente chamada função soma dos divisores, é uma função aritmética que associa a cada número natural n a soma das k-ésimas potências de seus divisores inteiros positivos, onde k é um número complexo (na teoria dos números clássica o expoente é geralmente um número inteiro). Quando o expoente k é nulo, a função retorna a contagem de divisores positivos de n. Denotada pela letra grega σ {\displaystyle \sigma } (sigma), ela está presente em várias relações, incluindo a função zeta de Riemann e a série de Eisenstein de uma forma modular. Essas funções foram bastante estudadas por Srinivasa Ramanujan, matemático indiano responsável por um grande número de congruências e identidades a elas referentes.

Definição

Uma função divisor é definida como uma regra que associa a uma variável natural n a soma das k-ésimas potências (complexas) dos divisores d (naturais) de n. Dessa forma, pode-se expressar:

σ k ( n ) = d | n d k . {\displaystyle \sigma _{k}(n)=\sum _{d|n}d^{k}\,\!.}

As notações d {\displaystyle d} (n), ν {\displaystyle \nu } (n) e τ {\displaystyle \tau } (n) também são utilizadas para denotar σ 0 {\displaystyle \sigma _{0}} (n), particularmente denominada de função número-de-divisores[1][2] (sequência A000005 na OEIS), indicando a quantidade de divisores inteiros positivos de n. Dessa maneira, o expoente k dos divisores de n na expressão acima é igual a zero e assim tem-se

σ 0 ( n ) = d | n d 0 = d | n 1 = τ ( n )   {\displaystyle \sigma _{0}(n)=\sum _{d|n}d^{0}=\sum _{d|n}1=\tau (n)\ } .

Quando o expoente k é igual a 1, a função é chamada função soma-dos-divisores e o índice "1" é geralmente omitido. Como o próprio nome informa, σ {\displaystyle \sigma } (n) associa ao inteiro n a soma de seus divisores naturais, de forma que

σ 1 ( n ) = σ ( n ) = d | n d   {\displaystyle \sigma _{1}(n)=\sigma (n)=\sum _{d|n}d\ } .

Define-se ainda uma função - denotada por s {\displaystyle s} (n) - que associa ao natural n a soma de seus divisores próprios, o que exclui o próprio n. Subsequentemente pode-se escrever

s ( n ) = σ ( n ) n {\displaystyle s(n)=\sigma (n)-n} .

Apesar da maneira aparentemente simples de definir a função, o cálculo do seu valor pode ser uma tarefa muito trabalhosa, conforme seja grande o valor de n (posto que se faz necessário conhecer seus divisores) ou na hipótese de serem usados expoentes complexos.

Exemplos

  • σ 0 {\displaystyle \sigma _{0}} (30) fornece o número de divisores inteiros positivos de 30:
σ 0 ( 30 ) = 1 0 + 2 0 + 3 0 + 5 0 + 6 0 + 10 0 + 15 0 + 30 0 = 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 8 {\displaystyle {\begin{aligned}\sigma _{0}(30)&=1^{0}+2^{0}+3^{0}+5^{0}+6^{0}+10^{0}+15^{0}+30^{0}\\&=1+1+1+1+1+1+1+1=8\end{aligned}}}
  • σ {\displaystyle \sigma } (30) é a soma dos divisores de 30:
σ 1 ( 30 ) = 1 1 + 2 1 + 3 1 + 5 1 + 6 1 + 10 1 + 15 1 + 30 1 = 1 + 2 + 3 + 5 + 6 + 10 + 15 + 30 = 72 {\displaystyle {\begin{aligned}\sigma _{1}(30)&=1^{1}+2^{1}+3^{1}+5^{1}+6^{1}+10^{1}+15^{1}+30^{1}\\&=1+2+3+5+6+10+15+30=72\end{aligned}}}
  • σ 1 {\displaystyle \sigma _{-1}} (30) é a soma dos inversos dos divisores de 30:
σ 1 ( 30 ) = 1 1 + 2 1 + 3 1 + 5 1 + 6 1 + 10 1 + 15 1 + 30 1 = 1 + 1 2 + 1 3 + 1 5 + 1 6 + 1 10 + 1 15 + 1 30 = 12 5 {\displaystyle {\begin{aligned}\sigma _{-1}(30)&=1^{-1}+2^{-1}+3^{-1}+5^{-1}+6^{-1}+10^{-1}+15^{-1}+30^{-1}\\&=1+{\frac {1}{2}}+{\frac {1}{3}}+{\frac {1}{5}}+{\frac {1}{6}}+{\frac {1}{10}}+{\frac {1}{15}}+{\frac {1}{30}}={\frac {12}{5}}\end{aligned}}}

Propriedades

Da definição pode-se constatar facilmente que:

σ ( n ) = 1 n = 1 {\displaystyle \sigma (n)=1\Leftrightarrow n=1} , pois 1 é o único divisor natural de 1, e;
σ ( n ) 1 + n n 1 {\displaystyle \sigma (n)\geq 1+n\Leftrightarrow n\geq 1} , pois existem pelo menos dois divisores de n, a saber, 1 e o próprio n.

Além disso, na desigualdade acima verifica-se também facilmente que:

  • se n é um número primo então existem apenas dois divisores inteiros positivos: 1 e n. Portanto
σ ( n ) = 1 + n {\displaystyle \sigma (n)=1+n} para todo n primo;
  • se n é um número composto então existem inteiros a e b, relativamente primos (isto é, mdc(a,b) = 1), tais que n = ab, de forma que pelo menos 1, a, b e a b são divisores positivos de n. Logo
σ ( n ) > 1 + n {\displaystyle \sigma (n)>1+n} para todo n composto.

Para determinar precisamente o valor de σ {\displaystyle \sigma } (n) para n composto, faz-se necessário representar n por sua decomposição primária (em fatores primos), o que é visto a partir de agora.

Potências de primos

Suponha que n = pa com p primo e a > 1 expoente natural. Então todos os divisores positivos de n estão evidentemente no conjunto {1, p, ...,pa}, formado por 1 e pelos múltiplos de p com expoentes inteiros menores do que ou igual a a. Dessa maneira, tem-se

σ ( p a ) = i = 0 a p i = 1 + p + . . . + p a   = p a + 1 1 p 1 {\displaystyle {\begin{aligned}\sigma (p^{a})=\sum _{i=0}^{a}p^{i}=1+p+...+p^{a}\ ={\frac {p^{a+1}-1}{p-1}}\end{aligned}}}

Tomando arbitrariamente um índice k não nulo, para o mesmo natural n = pa (p primo e expoente natural a > 1), segue-se o raciocínio anterior. Assim, geralizando o cálculo de σ k {\displaystyle \sigma _{k}} (n) com k ≠ 0, tem-se

σ k ( p a ) = i = 0 a p i k = 1 + p k + . . . + p a k   = p ( a + 1 ) k 1 p k 1 {\displaystyle {\begin{aligned}\sigma _{k}(p^{a})=\sum _{i=0}^{a}p^{ik}=1+p^{k}+...+p^{ak}\ ={\frac {p^{(a+1)k}-1}{p^{k}-1}}\end{aligned}}}

Como visto acima, se n = pa então n possui a + 1 divisores positivos distintos (1, p, ..., pa). Este é exatamente o valor obtido ao se fazer k = 0 na função σ k {\displaystyle \sigma _{k}} :

τ ( n ) = σ 0 ( p a ) = i = 0 a p 0 = i = 0 a 1 = a + 1 {\displaystyle \tau (n)=\sigma _{0}(p^{a})=\sum _{i=0}^{a}p^{0}=\sum _{i=0}^{a}1=a+1}

Exemplos

  • σ ( 3 ) = σ ( 3 1 ) = 3 2 1 3 1 = 8 2 = 4 {\displaystyle \sigma (3)=\sigma (3^{1})={\frac {3^{2}-1}{3-1}}={\frac {8}{2}}=4}
  • σ 2 ( 625 ) = σ 2 ( 5 4 ) = 5 10 1 5 2 1 = 9765624 24 = 406901 {\displaystyle \sigma _{2}(625)=\sigma _{2}(5^{4})={\frac {5^{10}-1}{5^{2}-1}}={\frac {9765624}{24}}=406901}
  • σ 1 ( 1024 ) = σ 1 ( 2 10 ) = 2 11 1 2 1 1 = 2 11 1 2 10 = 2047 1024 {\displaystyle \sigma _{-1}(1024)=\sigma _{-1}(2^{10})={\frac {2^{-11}-1}{2^{-1}-1}}={\frac {2^{11}-1}{2^{10}}}={\frac {2047}{1024}}}

Funções multiplicativas

A função σ k {\displaystyle \sigma _{k}} é uma função multiplicativa, pois se m e n são primos relativos, isto é, se mdc(m,n) = 1, então σ k {\displaystyle \sigma _{k}} (mn) = σ k {\displaystyle \sigma _{k}} (m) σ k {\displaystyle \sigma _{k}} (n). Uma função para a qual este produto vale para quaisquer naturais m e n (não apenas primos relativos) é chamada de completamente multiplicativa, o que não é o caso de σ {\displaystyle \sigma } . Para compreender isto, tomem-se por exemplo primos distintos p e q. Logo os divisores do produto p q são: 1, p, q e pq, de forma que

σ ( p q ) = 1 + p + q + p q = ( 1 + p ) ( 1 + q ) = σ ( p ) σ ( q ) {\displaystyle \sigma (pq)=1+p+q+pq=(1+p)\cdot (1+q)=\sigma (p)\cdot \sigma (q)} .

Considere-se agora que q=q1q2 é um número composto relativamente primo com p, com q1 e q2 também primos relativos. Segue daí que

σ ( p q ) = σ ( p ) σ ( q ) = σ ( p ) σ ( q 1 ) σ ( q 2 ) {\displaystyle \sigma (pq)=\sigma (p)\cdot \sigma (q)=\sigma (p)\cdot \sigma (q_{1})\cdot \sigma (q_{2})} .

O raciocínio aqui descrito sustenta fundamenta o teorema de generalização dado a seguir, cuja demonstração pode ser feita por indução matemática (ou indução finita).

Generalização

Sejam os primos p1, p2, ..., pm e os expoentes a1, a2, ...am tais que n = p1a1 p2a2 ... pmam (tal decomposição primária tem existência e unicidade garantidas pelo teorema fundamental da aritmética). Nessas condições, aplicando a cada potência de primo fator de n a expressão anteriormente obtida, e considerando que σ {\displaystyle \sigma } é uma função multiplicativa, pode-se escrever

σ k ( n ) = σ k ( j = 1 m p j a j )   = j = 1 m σ k ( p j a j ) {\displaystyle {\begin{aligned}\sigma _{k}(n)&=\sigma _{k}\left(\prod _{j=1}^{m}p_{j}^{a_{j}}\right)\ =\prod _{j=1}^{m}\sigma _{k}(p_{j}^{a_{j}})\end{aligned}}} , se k ≠ 0, e
σ 0 ( n ) = σ 0 ( j = 1 m p j a j )   = j = 1 m σ 0 ( p j a j )   = j = 1 m ( 1 + a j ) {\displaystyle {\begin{aligned}\sigma _{0}(n)&=\sigma _{0}\left(\prod _{j=1}^{m}p_{j}^{a_{j}}\right)\ =\prod _{j=1}^{m}\sigma _{0}(p_{j}^{a_{j}})\ =\prod _{j=1}^{m}(1+a_{j})\end{aligned}}} , se k = 0.

Exemplos

  • σ ( 6 ) = σ ( 2 ) σ ( 3 ) = 2 2 1 2 1 3 2 1 3 1 = 3 8 2 = 12 {\displaystyle \sigma (6)=\sigma (2)\sigma (3)={\frac {2^{2}-1}{2-1}}\cdot {\frac {3^{2}-1}{3-1}}=3\cdot {\frac {8}{2}}=12}
  • σ ( 12 ) = σ ( 2 2 ) σ ( 3 ) = 2 3 1 2 1 3 2 1 3 1 = 7 8 2 = 28 {\displaystyle \sigma (12)=\sigma (2^{2})\sigma (3)={\frac {2^{3}-1}{2-1}}\cdot {\frac {3^{2}-1}{3-1}}=7\cdot {\frac {8}{2}}=28}
  • σ ( 28 ) = σ ( 2 2 ) σ ( 7 ) = 2 3 1 2 1 7 2 1 7 1 = 7 48 6 = 56 {\displaystyle \sigma (28)=\sigma (2^{2})\sigma (7)={\frac {2^{3}-1}{2-1}}\cdot {\frac {7^{2}-1}{7-1}}=7\cdot {\frac {48}{6}}=56}

Utilizando as expressões desenvolvidas anteriormente, e tomando-se a função ω {\displaystyle \omega } que para cada inteiro n = p1a1 p2a2 ... pmam não nulo associa a quantidade m de fatores primos distintos de n (logo ω(n) = m), obtém-se a seguinte expressão para σ k {\displaystyle \sigma _{k}} com k ≠ 0:

σ k ( n ) = j = 1 ω ( n ) p j ( a j + 1 ) k 1 p j k 1 = j = 1 ω ( n ) p j a j k ( 1 + 1 p j a j k p j k 1 ) {\displaystyle \sigma _{k}(n)=\prod _{j=1}^{\omega (n)}{\frac {p_{j}^{(a_{j}+1)k}-1}{p_{j}^{k}-1}}=\prod _{j=1}^{\omega (n)}p_{j}^{a_{j}k}\left(1+{\frac {1-p_{j}^{-a_{j}k}}{p_{j}^{k}-1}}\right)}

Números perfeitos

Um conceito pertinente aos números naturais, estudado desde a Grécia Antiga, é o de abundância. O uso da função σ {\displaystyle \sigma } permite definir abreviadamente o seu significado, de forma que um natural n é chamado:

  • abundante, se σ {\displaystyle \sigma } (n) > 2n
  • perfeito, se σ {\displaystyle \sigma } (n) = 2n
  • deficiente, se σ {\displaystyle \sigma } (n) < 2n

Exemplos

  • 12 é abundante, pois
σ ( 12 ) = σ ( 2 2 ) σ ( 3 ) = 7 4 = 28. {\displaystyle \sigma (12)=\sigma (2^{2})\sigma (3)=7\cdot 4=28.}
  • 6 é perfeito, visto que
σ ( 6 ) = σ ( 2 ) σ ( 3 ) = 3 4 = 12. {\displaystyle \sigma (6)=\sigma (2)\sigma (3)=3\cdot 4=12.}
  • 8 é deficiente, porque
σ ( 8 ) = σ ( 2 3 ) = 15. {\displaystyle \sigma (8)=\sigma (2^{3})=15.}

Todo número perfeito conhecido é par e possui relação estreita com algum primo de Mersenne. O mais antigo problema em aberto em toda a Matemática, que remonta aos gregos clássicos, consiste em provar a existência ou não de números perfeitos ímpares. Também não se sabe ainda se a quantidade de números perfeitos pares é finita ou não[3].

Outra forma de verificar a abundância de um número natural é pelo uso de σ 1 {\displaystyle \sigma _{-1}} . Afinal, conforme a definição da função divisor com índice -1, para todo natural n tem-se

σ 1 ( n ) = d | n d 1 = d | n 1 d = d | n d n = σ ( n ) n {\displaystyle \sigma _{-1}(n)=\sum _{d|n}d^{-1}=\sum _{d|n}{\frac {1}{d}}={\frac {\sum _{d|n}d}{n}}={\frac {\sigma (n)}{n}}}

Consequentemente, pode-se afirmar que

  • n é abundante se σ 1 {\displaystyle \sigma _{-1}} (n) > 2
  • n é perfeito se σ 1 {\displaystyle \sigma _{-1}} (n) = 2
  • n é deficiente se σ 1 {\displaystyle \sigma _{-1}} (n) < 2

Custo aritmético

Interessa àqueles que de fato aplicam as funções em cálculos estimar o esforço necessário para computar os seus valores, o que é medido pelo número de operações efetuadas. Nesse sentido, da fórmula de σ ( n ) {\displaystyle \sigma (n)} decorre[4] que

n j = 1 k ( 1 + 1 p j ) σ ( n ) < n j = 1 k p j p j 1 {\displaystyle n\prod _{j=1}^{k}\left(1+{\frac {1}{p_{j}}}\right)\leq \sigma (n)<n\prod _{j=1}^{k}{\frac {p_{j}}{p_{j}-1}}}

Daí, utilizando a expressão de φ {\displaystyle \varphi } (função totiente de Euler), tem-se

j = 1 k ( 1 1 p j 2 ) = j = 1 k ( 1 + 1 p j ) ( 1 1 p j ) φ ( n ) σ ( n ) n 2 < 1 {\displaystyle \prod _{j=1}^{k}\left(1-{\frac {1}{p_{j}^{2}}}\right)=\prod _{j=1}^{k}\left(1+{\frac {1}{p_{j}}}\right)\left(1-{\frac {1}{p_{j}}}\right)\leq {\frac {\varphi (n)\sigma (n)}{n^{2}}}<1}

Além disso, uma vez que

p p r i m o 1 1 1 p 2 = ( 1 + 1 p 2 + 1 p 4 + . . . ) = k = 1 i n f t y 1 k 2 = π 2 6 {\displaystyle \prod _{p\,primo}{\frac {1}{1-{\frac {1}{p^{2}}}}}=\prod \left(1+{\frac {1}{p^{2}}}+{\frac {1}{p^{4}}}+...\right)=\sum _{k=1}^{infty}{\frac {1}{k^{2}}}={\frac {\pi ^{2}}{6}}} ,

e também como

0 < lim _ n φ ( n ) l o g l o g n n < + {\displaystyle 0<{\underline {\lim }}_{n\to \infty }\,{\frac {\varphi (n)\,log\,log\,n}{n}}<+\infty }    (vide função totiente de Euler),

subsequentemente é certo que

0 < lim n ¯ σ ( n ) n l o g l o g n < + {\displaystyle 0<{\overline {\lim _{n\to \infty }}}\,{\frac {\sigma (n)}{n\,log\,log\,n}}<+\infty } .

Relação com outras funções

Considerando a função φ {\displaystyle \varphi } (função totiente de Euler) e a função ζ {\displaystyle \zeta } (função zeta de Riemann), pode-se provar as relaçoes seguintes, em que constam a função divisor, desde que o complexo s seja tal que |s| > 1:

n = 1 σ a ( n ) n s = ζ ( s ) ζ ( s a ) {\displaystyle \sum _{n=1}^{\infty }{\frac {\sigma _{a}(n)}{n^{s}}}=\zeta (s)\zeta (s-a)} ,

em que σ {\displaystyle \sigma } (n) é tal que

n = 1 σ 0 ( n ) n s = ζ 2 ( s ) {\displaystyle \sum _{n=1}^{\infty }{\frac {\sigma _{0}(n)}{n^{s}}}=\zeta ^{2}(s)} .
n = 1 σ a ( n ) σ b ( n ) n s = ζ ( s ) ζ ( s a ) ζ ( s b ) ζ ( s a b ) ζ ( 2 s a b ) {\displaystyle \sum _{n=1}^{\infty }{\frac {\sigma _{a}(n)\sigma _{b}(n)}{n^{s}}}={\frac {\zeta (s)\zeta (s-a)\zeta (s-b)\zeta (s-a-b)}{\zeta (2s-a-b)}}} .
n = 1 q n σ a ( n ) = n = 1 n a q n 1 q n {\displaystyle \sum _{n=1}^{\infty }q^{n}\sigma _{a}(n)=\sum _{n=1}^{\infty }{\frac {n^{a}q^{n}}{1-q^{n}}}} .

Esta soma aparece também na série de Fourier da série de Eisenstein e como invariantes das funções elípticas de Weierstrass.

Ligações externas

  • Divisor Function (em inglês) em Wolfram Mathworld, the web's most extensive mathematics resource

Referências

  1. Long (1972, p. 46)
  2. Pettofrezzo & Byrkit (1970, p. 63)
  3. Santos, José P de O; Coleção Matemática Universitária: Introdução à Teoria dos Números, Rio de Janeiro: IMPA, 2006
  4. Martinez, Fabio Brochero, et al;Projeto Euclides: Teoria dos Números. Um passeio com primos e outros números familiares pelo mundo inteiro, Rio de Janeiro: IMPA, 2010
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