Paulo Wanderley Teixeira

Paulo Wanderley Teixeira
Paulo Wanderley Teixeira
Teixeira em 2019
Presidente da Confederação Brasileira de Judô
Período 2001
até 2016
Antecessor(a) Joaquim Mamede de Carvalho e Silva Júnior
Sucessor(a) Silvio Acácio Borges
Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro
Período 11 de outubro de 2017
até atualmente
Antecessor(a) Carlos Arthur Nuzman
Dados pessoais
Nome completo Paulo Wanderley Teixeira
Nascimento 29 de setembro de 1950 (73 anos)
Caicó, Rio Grande do Norte
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Federal do Espírito Santo
Profissão Educador físico
Ocupação Dirigente esportivo

Paulo Wanderley Teixeira (Caicó, 29 de setembro de 1950) é um dirigente, técnico brasileiro. Professor de Educação Física, Judoca 8o. Grau, Teixeira presidiu a Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Atualmente, preside o Comitê Olímpico Brasileiro.

Biografia

Desde cedo, Teixeira dedicou-se ao esporte, principalmente o judô. Nascido em Caicó mudou-se para Vitória, onde começou a praticar a modalidade e criou o Centro Capixaba de Judô (CECAJ). Em 1972, graduou-se em educação física na Universidade Federal do Espírito Santo, e em 1979 passou a ser técnico da seleção brasileira da modalidade. Em 1992, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, esteve ao lado do tatame orientando Rogério Sampaio no ouro olímpico. Também esteve como treinador nos Jogos Pan-Americanos de 1991 e nos Mundiais de 1991 e 1993. De treinador, Paulo virou dirigente do judô no qual começou como presidente da Federação Espírito-santense de Judô. [1][2]

Presidência da CBJ

Paulo assumiu em 2001 a Confederação Brasileira de Judô após 30 anos comandado pela família Mamede com o objetivo de mudança. Sob sua gestão a Confederação teve mudanças significativas e o Brasil teve seu primeiro ouro em mundiais da categoria e também, o primeiro ouro feminino em olimpíadas, além de grandes eventos da modalidade serem realizados no país. Com isso, o Brasil se tornou uma das potências da modalidade e a popularização do esporte abrangeu diversas regiões. Teixeira ficou até março de 2017, após 16 anos. Seu sucessor na CBJ é o Professor Silvio Acácio. Teixeira também foi presidente da Confederação Pan-Americana de Judô e vice-presidente da Federação Internacional de Judô, cargos que ocupou até 2015.[3][4]

Presidência do COB

Em 5 de outubro de 2016, Teixeira foi eleito como vice-presidente para a chapa única com Carlos Artur Nuzman que foi reeleito pela sexta vez no certame.[5][6]

Em 6 de outubro de 2017 o Comité Olímpico Internacional (COI) suspendeu Carlos Arthur Nuzman provisoriamente de todos os direitos, prerrogativas e funções decorrentes do seu cargo como membro honorário do COI, além de retirá-lo da comissão de coordenação dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, após Nuzman ser alvo da Operação Unfair Play suspeito de compra de votos para sede da olimpíadas no Rio de Janeiro.[7] Em 11 de outubro de 2017,após 22 anos no poder Nuzman apresentou via seu advogado Sergio Mazzello a renuncia do cargo de presidente do COB e Teixeira acaba assumindo em definitivo a presidência do COB.[8]

Referências

  1. «De técnico de judô a presidente do COB: a trajetória de Paulo Wanderley Teixeira». Globoesporte 
  2. «Paulo Wanderley: dos tatames para a presidência do COB - Esportes - Estadão». Estadão 
  3. «Folha de S.Paulo - Judô: Família Mamede encerra 31 anos de domínio na CBJ - 06/02/2001». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 12 de outubro de 2017 
  4. «Apesar de ameaça de Mamede, Wanderley é reeleito na CBJ - 18/01/2005 - UOL Esporte - Judô». esporte.uol.com.br. Consultado em 12 de outubro de 2017 
  5. Nuzman é reeleito presidente do Comitê Olímpico Brasileiro pela sexta vez, EBC .
  6. «Paulo Wanderley Teixeira é eleito vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil | CBJ». CBJ | Brasil 
  7. «Comitê Olímpico Internacional afasta Nuzman e suspende COB, após prisão». Jornal Nacional. Globo.com. Consultado em 6 de outubro de 2017 
  8. «Nuzman renuncia à presidência do COB». G1 RIO. Globo.com. Consultado em 11 de outubro de 2017